Oficina sobre PANC em Piracicaba
- Manuela Silveira
- 16 de abr. de 2015
- 2 min de leitura
Em fevereiro organizamos e ministramos como integrantes do Núcleo de Agroecologia Nheengatu, de Piracicaba (SP), uma oficina que abordou

a identificação e utilização de plantas alimentícias não convencionais (PANC). O grupo, integrante do núcleo, responsável por essa atividade foi o Grupo Cajan, que desenvolve projetos em torno da temática de comércio justo e cultura alimentar.
O objetivo desse espaço foi fomentar o debate sobre monotonia alimentar, pobreza nutricional e gustativa, adaptação de espécies e biodiversidade.
A oficina contou com uma parte teórica, e partes práticas com coletas de plantas e preparo de receitas. Os participantes puderam conhecer PANC mais tradicionais e de uso ainda comum em certas regiões, como a taioba e a ora-pro-nóbis, como também plantas cujo fim alimentício é menos comum, como o oiti. Por ser uma árvore amplamente cultivada na arborização urbana seus frutos geralmente são encontrados já maduros caídos nas calçadas! Está presente em toda a região Sudeste e Norte do país. De fácil acesso, um cuidado deve ser tomado, seus frutos devem ser utilizados em receitas em que haverá cocção.
Dentre outras 6 receitas realizadas na oficina, utilizamos o fruto do oiti para preparar um bolo delicioso!!! Aqui a disponibilizamos!
1. Colha os frutos maduros caídos no chão.
2. Lave-os e e retire a casca.
3. Com uma faca raspe a polpa de ponta a ponta do fruto.
4. Use 2 xíc. de farinha de trigo, 2 xíc. da polpa, 2 xíc. de açúcar, 1 ou 2 xíc. de leite e/ou água, 3 ovos, 3 col. de sopa de azeite e 1 col. de chá de fermento.
5. Misture bem ou bata em batedeira. Asse em fôrma untada e enfarinhada.
A aparência é de bolo de chocolate devido à oxidação da polpa e o aroma do fruto é agradabilíssimo!
Referências:
"Plantas alimentícias não convencionais (PANC) no Brasil. Guia de identificação, aspectos mutricionais e receitas ilustradas". Valdery Ferreira Kinupp, Harri Lorenzi, 2014.
Comentarios